uMA ENCANTADA CHUVA DE ESTRELAS PARA TODOS OS VISITANTES...

DESENCANTO...

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.


nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.

Manuel Bandeira. 

DOR...



Não sei de onde vem esta dor pungente



dilacerando a alma.


Dói.


Sangra o coração.


—Será que sofro assim por querer-te


e me encontrar na solidão?...

Fernanda Benevides.